Movimento 14-20 na Escola Secundária do Forte da casa

Logo no início da sessão com o 10º PTAI : toda a gente agarrada ao telemóvel...
Vai ser uma caminhada longa...


Escola Secundária do Forte da Casa
Formando jovens
mediadores do livro e da leitura
Esta última semana (1 a 7 de D ezembro) foi muito intensa junto dos alunos participantes do Movimento 14-20(PNL) na Biblioteca Escolar da Secundária do Forte da Casa. De momento estou a trabalhar com duas turmas PTAI (animação de infância), uma do 11º e outra do 10º. Nesta fase, o trabalho tem decorrido na Biblioteca Escolar. Com os alunos do 11º, que acompanhei no ano passado, estamos a trabalhar diferentes livros e textos (e outros recursos) para a infância, de acordo com o perfil e vontade de cada aluno, em colaboração com outros docentes envolvidos no projecto. Em breve, já com os textos trabalhados, começaremos a aplicar o aprendido junto de crianças do ensino básico do Agrupamento. Sinto que a minha relação com elas e ele (uma turma maioritariamente feminina) tem vindo a aprofundar-se gerando um ambiente descontraído nestes encontros/aula. Nestas sessões estou acompanhado por docentes da turma; partilhamos informação e aferimos o progresso da intervenção.


Durante uma dinâmica/desafio para criação de palavras inventadas
com os alunos do 11º PTAI

Com a turma do 10º ano tem sido um trabalho de sedução para a leitura, tentando espevitar os adolescentes para uma participação activa. Na primeira sessão debatemos questões como: O que é ler? Quem são os leitores emergentes? Que relação tem a competência da palavra com a aprendizagem da leitura? Durante a sessão tive a oportunidade de trabalhar o álbum “Zoom” exemplificando alguns fenómenos presentes no acto de ler, neste caso as imagens. O resto da sessão foi ocupado com exemplos de lengalengas e jogos rítmicos. Estou a seguir as mesmas passadas que dei o ano passado, daí que tenha começado a segunda sessão com estes jovens com diferentes leituras de poemas que terminaram com a pergunta: O que é a poesia? A sessão, que correu bastante bem, apresentei a metodologia “Máquina da poesia”que revelou resultados encorajadores, num grupo com grandes limitações ao nível da Língua Portuguesa e um profundo grau de dependência dos telemóveis. Na próxima sessão vou aprofundar esta relação de proximidade e tentar entender qual o perfil leitor do grupo para melhor encaminhar leituras. Logo no início do ano construiremos Sussurradores para comunicar os pequenos versos a ouvidos distraídos.

Este ciclo de intervenções junto dos jovens, foi antecedido por uma acção de formação junto de docentes da ES Forte da Casa (27 de Novembro), explicando a intervenção, metodologias e ferramentas.

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