Leituras Diferentes na Biblioteca de Valença

Fotografia tirada por um  jovem utente da APPACDM


22 de Novembro

Parece uma imagem caótica, mas não. É mais uma sessão da oficina “Leituras Diferentes” do projeto “Alto Minho a Ler: Uma Estratégia Para o Sucesso Escolar”, integrado na operação PIICIE- “Alto Minho School 4 All” (CIM Alto Minho) dedicada a públicos com diversidade funcional. Para além dos alunos e utentes das IPSS locais, participam também docentes, auxiliares de educação e outros técnicos que acompanham o desenrolar da sessão – no final há sempre espaço para perguntas e respostas sobre as estratégias e ferramentas utilizadas durante a oficina. Foi o que aconteceu na Biblioteca Municipal de Valença numa sessão muito concorrida: muitos participantes e bastante assistência atenta. Atrevo-me a publicar um excerto expressivo de Isabel Costa (Bibliotecária Municipal) relatando o nosso trabalho: (…) toda a ação foi centrada nos utentes que se deixaram levar pelo mediador que desbloqueou e motivou o grupo para que aderissem à iniciativa de forma bem descontraída e alegre. Uma iniciativa que, no seu todo, proporcionou gestos de proximidade e de cumplicidade entre todos os presentes. No final, ficou o repto da direção e técnicos da Delegação de Valença da APPACDM para que se fizessem novas sessões, como me referiu a coordenadora “uma sessão não é suficiente para podermos dar continuidade”. Quanto aos restantes participantes e pertencentes à Escola EB2.3/S de Valença querem novas sessões com o mediador Miguel Horta já que as dúvidas são muitas (…)
Do diálogo aberto que teve lugar na sessão, ressaltou a necessidade de apostar na capacitação dos técnicos das IPSS e auxiliares que tanto nas escolas como noutras estruturas educativas ou de acolhimento lidam diariamente com estas pessoas. Na ocasião, uma docente de educação especial local deu-me uma visão das grandes dificuldades que vêm enfrentando no trabalho com grupos de jovens “difíceis” do Ensino Secundário... Lembro-me que em o projeto “Tásse a Ler” trabalhou, precisamente, com esta população escolar. Mudou alguma coisa? O que se pode fazer?

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