Café Milagre: Contos e Morabeza no Cacém
Este Sábado estive no Cacém
a contar histórias no Café Milagre de Nhu Titino, a convite
da Associação RJ-Anima à qual pertence o meu amigo Adriano Reis –
logo à chegada tinha um trio de receção a quem muito agradeço o
apoio: Rui Oliveira, Cecília Guerra e Lucrécia Alves. Trata-se de
uma parceria entre a Laredo Associação Cultural e a RJ-Anima, no
campo da narração oral.
Devo dizer que ao longo da
tarde, Titino e todos os presentes me fizeram sentir a sua Morabeza.
Os
contos foram todos de temática Cabo-verdiana, um da tradição oral
(“Labada
Xuxu”- Santiago)
e os outros da minha lavra. Narrei maioritariamente em Crioulo, tendo
traduzido para Português algumas situação para que a compreensão
dos textos fosse democrática. A sarronca acompanhou algumas
brincadeiras com a sonoridade das palavras e o conto “Djon
di Gunê”. Falou-se
bastante sobre a história de Cabo Verde, especialmente esse período
que vai de meados do século XV a meados do século seguinte, também
veio à conversa a “fome de 47”. Uma atmosfera fantástica, com
diferentes gerações, muito intimista a fazer lembrar a qualidade de
escuta da minha tasquinha (bar) favorita no Mindelo o "Matijin" da Cristina e do Micau. Depois chegou o
Benfica, o grogue
e o caldo...
Matenhas pa tudu genti di “Café Milagre”.
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