Março de 2022
Como sempre
digo, o epicentro do projeto Fortemleitura é na Biblioteca Escolar,
partindo de uma intervenção sequenciada junto dos alunos do
secundário, docentes e não docentes, para um trabalho estruturado
junto dos outros graus de ensino do A.E. Forte da Casa. Uma das
consequências deste projeto tem sido o enriquecimento da coleção
com um conjunto de livros específicos para a mediação junto de
crianças dos diversos níveis de ensino, numa perspetiva inclusiva.
Este facto, tem permitido aos alunos do curso profissional de
técnicos de apoio educativo a escolha de títulos que depois irão
trabalhar junto dos alunos mais novos. É mesmo isto que temos feito
com as duas turmas de seguimento, uma do 10º ano e outra do 11º,
com a preciosa cumplicidade da Professora Leopoldina Nogueira. Nas
sessões realizadas, os alunos escolheram os livros que pretendem
trabalhar; na ocasião exemplifiquei com diversas abordagens em
mediação leitora, tendo como base os livros escolhidos pelo
projeto. Esperemos agora pelos resultados que serão aprimorados em
colaboração com a equipa de docentes do Fortemleitura.
Também
trabalhei com a turma do 11º PM (Multimédia) que chegou ao projeto
por indicação da equipa de Educação Inclusiva do Agrupamento. Foi
uma sessão que custou a arrancar, talvez pela ausência dos
professores da turma - tive de recorrer, com ajuda da Professora
Bibliotecária Cristina Cruz, a uma dinâmica de corpo e movimento
para descongelar o grupo. De seguida, correu tudo sobre rodas: dividi
a turma em dois grupos para construção de uma proposta de
multimédia sobre livros do projeto, que eles também escolheram.
“Imaginem que voltamos a ter outro confinamento. Como vamos
partilhar um livro com os mais novos, de forma eficiente, usando os
recursos de multimédia que têm vindo a aprofundar no vosso curso?”
Dado o mote, constituíram naturalmente dois grupos e começaram a
fazer um storyboard. Escolheram
“o Vazio” de Catarina Sobral e o “Tirar e Por” de Lucie
Felix; um para mediação junto dos seus pares e o outro a pensar nas
crianças mais pequeninas. Se os professores da turma acarinharem
este pequeno projeto, estou certo que o resultado nos vai
surpreender. Nas turmas com alunos com necessidades educativas
específicas, a presença de uma Pedagogia de Projeto contribui para
o foco individual, gera espírito colaborativo e aumenta a autoestima
com a partilha do material produzido por todos. Uma nota importante: Durante a sessão, o Diogo, um dos alunos da turma Multimédia, "agarrou" muito bem o repto lançado na sessão anterior, projetou no ecrã da Biblioteca uma abordagem simples dos livros apresentados na semana de 17 a 21 de Janeiro, através de um programa que permite organizar uma pequena Biblioteca Virtual. Fica AQUI a proposta.
Uma
palavra sobre o 12º PTAI que está quase a partir para estágio.
Tivemos um encontro na Biblioteca Escolar onde falámos dos estágios
e da Prova de Aptidão Profissional, tendo-me disponibilizado para
apoiar , à distância, o trabalho que vão realizar até ao final do
ano letivo. Gostei de rever aquelas carinhas tapadas... No final fizemos uma
selfie para o álbum de recordações.
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