Ventosa: Ser especial
As oficinas improváveis, iniciativa da
Biblioteca Municipal de Torres Vedras, seguem o seu caminho, levando
a mediação leitora junto de crianças da educação especial, em
contexto de Biblioteca Escolar, propondo metodologias de cooperação
para a inclusão a docentes e auxiliares de educação.
Pelas características específicas de
cada grupo de participantes, o trabalho segue de forma diversa nas
duas Bibliotecas Escolares do Concelho abrangidas por este projecto.
EB 23 Campelos e Centro Escolar da Ventosa. Em Campelos, estamos no
primeiro ano de intervenção regular e a proposta circula em torno das dificuldades da aprendizagem da escrita e da leitura – Vou ter
oportunidade de partilhar a metodologia da Filactera, meu Amor (ver
link) adaptada a um grupo de alunos mais crescidos de problemática
variada.
Na Ventosa, as sessões servem como
proposta de novas metodologias que depois são aproveitadas para o
projecto “Ler é ser especial” que reúne docentes de educação
especial, a professora bibliotecária, auxiliares de
educação,crianças das duas unidades da escola e seus respectivos
tutores (pares da sala de aula). Nas duas últimas sessões
trabalhámos em equipas de 5 na construção à escala, de
personagens imaginárias, desenhadas em colaboração numa grande
folha de papel de cenário. Trata-se de uma adaptação da
metodologia “Eu sou Tu”(ver link). As crianças deitam-se sobre a
folha e, aos poucos, vai surgindo uma personagem inventada para a
qual vai ser preciso inventar “uma fala” e uma história.
Tivemos oportunidade de escutar um
relato a duas vozes do projecto “Ler é ser especial” no encontro
BICUL- Biblioteca, Inclusão, Universalidade e Leitura que decorreu
na Biblioteca Municipal de Alenquer. Foi um gosto escutar a Ana Paula
Ferreira (educação especial) e a Joana Rodrigues (professora
bibliotecária) que nos conduziram por toda a dinâmica do projecto,
através de fotografias expressivas e evidentes. Torres Vedras está de
parabéns e a RBE, também.
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