Março mês de Maré
Quando as Marés de Contos começaram a
subir em Tavira, estava lá junto de amigos de quem gosto muito; a
Paula Ferreira, o Stelmo Barbosa e o Thomas Bakk e, na altura, também
o João Manhita. Tínhamos os nossos sonhos e algumas ideias
originais para o Barlavento Algarvio que acabaram por não vingar
pela entropia local. Tem sido sempre uma grande luta a da associação
“Rock da baixa-mar” a cada maré que se ergue, presenteando-nos
com belos momentos de intervenção social pela palavra. Regressei
esta ano à Maré de Contos (6 e 7 de março) abrindo o festival ao lado do meu amigo
Thomas Bakk no Clube de Tavira, espaço emblemático da cidade.
Igualmente, ao longo de dois dias, desenvolvi na Biblioteca Municipal
Álvaro de Campos, uma oficina sobre mediação leitora e públicos
especiais, dedicada a professores bibliotecários, professores de ensino especial, mediadores culturais, técnicos de biblioteca e auxiliares de educação, levando a debate a questão emergente das Bibliotecas
Inclusivas (Públicas, escolares e comunitárias) – poucos
participantes mas de qualidade... Obrigado ao Fernando Guerreiro pelo
registo fotográfico do nosso serão. Força aí! Tavira precisa da
Maré.
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