Teatro Micaelense. Museus e Bibliotecas: Públicos com necessidades educativas especiais.


Foto: Fernando Resendes
Terminou a 13 de fevereiro mais um curso “Museus e Bibliotecas: Públicos com necessidades educativas especiais", promovido pela Secretaria regional de Educação e Cultura (R.A. Açores). O primeiro curso foi assim.O curso esteve completamente lotado (e com fila de espera) reunindo uma grande variedade de profissionais, quer dos museus, quer das bibliotecas, (incluindo as escolares) para além de profissionais independentes. Foram três dias muito dinâmicos, com grande espírito colaborativo, vividos no Teatro Micaelense, que, por sinal, acolheu a minha primeira oficina para grupos especiais realizada nos Açores (creio que em 2004). Depois de apresentar uma panorâmica sobre “públicos diferentes”, abordámos as questões da exclusão, acessibilidade e do fazer inclusivo, sempre comentado com a apresentação de casos de estudo. Ao longo das diferentes sessões, tornaram-se fundamentais os espaços de comunicação horizontal, com muitas interrogações e reflexões lançadas pelos participantes empenhados. Como este grupo tinha uma forte presença de profissionais oriundos das bibliotecas públicas e escolares, dedicámos um dia inteiro à mediação do livro e da leitura adaptada a leitores especiais. Outra constante ao longo dos três dias foi a partilha de dinâmicas de grupo, jogos de corpo, movimento e palavra muito úteis quando se pretende trabalhar o foco (atenção) e a comunicação (entre outros). Com muita pena minha, não conseguimos ter, entre os formandos, nenhum docente de educação especial ou um técnico especialista nesta área de conhecimento, o que elevaria, ainda mais, a qualidade do trabalho desenvolvido. A equipa da Secretaria Regional de Educação e Cultura documentou exaustivamente esta formação, realizando, inclusivamente, um vídeo que dá uma ideia do trabalho desenvolvido, complementado pela gravação de depoimentos dos intervenientes. Ficou no ar a possibilidade de realização de outros ciclos formativos, a pensar nas Bibliotecas Escolares e Públicas. Podem contar comigo. 
Explicando o nascimento do "jogo simbólico" a partir de uma tangerina.
Foto: Ana Mendonça

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