Voam poemas em Tavira...
Colocando os poemas nas patas das columbinas
Batendo palmas à maneira dos surdos (para não assustar as pombas) ao poeta de António Torrado
E lá vão eles em direcção a Tavira!
Lá vêem eles! Chegam poemas dos céus... Guilherme usa o seu assobio mágico.
O senhor Parra, nobre columbófilo
Entregando as mensagens dos pombos
Lendo os poemas dos meninos da escola da Porta Nova
Pela manhã os meninos de cabanas (Tavira) juntaram palavras em pequenos poemas ao jeito de Haikus usando a “Máquina da poesia”. Depois lá fomos para o pombal com os nossos papelitos poéticos dobrados para enviar aos meninos da escola da Porta Nova. Os columbófilos colocaram cuidadosamente as nossas mensagens nas patas dos pombos – correio. Entretanto fui lendo textos de António Torrado, Álvaro de Magalhães e Fernando Pessoa aos meninos e meninas expectantes enquanto se procedia à delicada operação. À hora combinada soltámos os pombos em direcção de Tavira. Depois foi o tempo de espera, espreitando o céu, a ver se chegavam as mensagens dos amigos da Porta Nova. Lá vêem! O bando descreveu uns quantos círculos em torno do pombal. Guilherme, o jovem columbófilo de Cabanas assobiou (de um modo particular) para convencer as columbinas a entrar na sua casa. Como os meninos estavam muito tranquilos, os pombos aterraram sem medo com as mensagens esperadas. O senhor Parra explicou muito bem a natureza da Columbofilia, entregando as mensagens chegadas a cada um dos meninos. Depois foi o tempo de leitura dos poemas que nos chegaram dos céus. Assim se vive a “Maré de Contos”, um evento que junta a promoção do livro e da leitura à narração oral. Por cá têm estado Thomas Bakk, os Contabandistas, Vítor Correia, José Fanha, Tixa, Mare, Senhor Gomes (…) Amanhã contarei histórias na freguesia rural de Cachopo e escutarei junto com Thomas os cantares do Algarve… Talvez me lembre de uma "Parte" do Alvor…Parte: História curta, nem sempre verídica com fundo moral mas hilariante, típica dos pescadores do Barlavento Algarvio.
Projecto Columbina
Não assisti, mas esta fotorreportagem não deixa dúvidas sobre a espetacularidade e êxito do projeto...
ResponderEliminarBastar-me-ia ver, depois da largada dos pombos, a roda dos meninos de Tavira lendo os poemas dos seus colegas de Beja, trazidos pelo ar...
Nas Palavras Andarilhas vi idêntica "largada"... Aqui e agora recordei esse evento e apreciei os "bastidores"... Gostei, Miguel Horta!
Para o ano vamos alargar este momento poético a mais municipios
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