Clube de BD Inclusiva: Hoje montámos a exposição
Montámos hoje na entrada
da EB 2 3 da Sarrazola um painel com a nossa pequena exposição do
Clube de Banda Desenhada Inclusiva, um projeto que muito nos envolveu
e desafiou. À medida que fui conhecendo os alunos, fui descobrindo
as suas características singulares e a forma como as projetam no
papel, junto com algumas interrogações e reflexões que fazem sobre
o seu mundo, quando desenham. O Clube fez-se de muita conversa, muita
comunicação frente a frente, ao princípio difícil, fluindo
livremente neste último período. Criámos laços para poder
avançar.
Partimos da área de
especialidade de um dos nossos alunos, a Banda Desenhada, para a
criação de um Clube Inclusivo, juntando colegas do ensino regular
com os outros que acompanhamos mais de perto. Nestas sessões
participaram 6 alunos de uma forma intermitente e dois com maior
regularidade, os artistas agora expostos. A nossa pequena equipa de orientadores adultos é composta por Lurdes Novo (educação especial), Mário Barreiro (educação visual), Inês Ferreira (educação visual), Margarida Santos (psicóloga) e Miguel Horta
(artista/mediador). A Banda Desenhada foi o território eleito para a promoção da comunicação interpessoal, propondo o trabalho colaborativo, a serenidade reflexiva, para além da melhoria da expressão gráfica, da construção de narrativas e sobretudo, incentivando o foco, o planeamento na direção da concretização de um projeto. A aprendizagem das
técnicas de desenho fez-se primeiro em conjunto e depois individualmente, concretizando o objetivo,
partilhando sempre os resultados entre todos.
Saliwntamos também, a partilha da metodologia "Filactera" (educação inclusiva e gramática) com a turma do 7º A, durante a aula de Português, com a professora Ana Bela Magalhães.
Saliwntamos também, a partilha da metodologia "Filactera" (educação inclusiva e gramática) com a turma do 7º A, durante a aula de Português, com a professora Ana Bela Magalhães.
(In texto da exposição)
O 7ºA experimenta o desafio de "Filactera, meu Amor!" |
Acho
que conseguimos criar um espaço inclusivo na escola, em torno do
desenho e da banda desenhada – uma centelha que gostaríamos que
contaminasse a escola, envolvendo outras sinergias. Observei
espantado a evolução meteórica de alguns alunos e aprendi algumas
palavras em Ucraniano – mas só me apetece dizer: Дякуємо
(Obrigado)
A maior dificuldade
sentida pelo Clube Inclusivo de Banda Desenhada residiu na
harmonização de horários dos diferentes alunos, de modo a garantir
a sua presença no nosso espaço das quartas-feiras. Enviámos hoje
uma proposta para o ano que vem dando continuidade ao projeto...
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