Ler! Ler nas oficinas improváveis.
Lendo Álvaro de Magalhães em voz alta.
Com o início do ano,
recomeçaram as Oficinas improváveis, mediando a leitura junto de alunos com
necessidades educativas especiais, nas bibliotecas escolares de Torres Vedras.
A equipa é composta por três mediadores: um cota
(eu), mais a Ana Gonçalves e Vera
Fortunato, técnicas da Biblioteca Municipal de Torres Vedras, responsável pela
iniciativa. Estivemos na Biblioteca Escolar da escola sede do Agrupamento de
Escolas Padre Vitor Melícias, muito bem recebidos pela professora Ilidia
Janela, a anfitriã. O grupo que participou na sessão não era muito pesado. As
maiores dificuldades destas crianças advêm da sua condição de exclusão cultural
e social, sendo evidente a presença da etnia cigana que tentámos valorizar ao
longo da sessão, pedindo para que acompanhassem dois poemas (meus) usando as
palmas, à boa maneira cigana, marcando o ritmo/métrica de dois textos.
Decidimos ler, com mais ou menos expressão, um conjunto de textos previamente
escolhidos tendo em conta a composição do grupo. E lá pegámos em António
Gedeão, António Torrado, José Fanha e Álvaro de Magalhães. A Ana leu muito bem o
poema “animais de estimação”, um texto do “Brincador”, e eu e a Vera lemos, a
par, o “Devagar e depressa” de António Torrado (“À esquina da rima, buzina”). Ler
para o outro, tão simples.
Lendo ritmadamente António Gedeão
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