10x10: Nas estrelas!

Inventando um novo planeta
Pois as aulas de geologia do projeto 10x10 correm bem! É um grupo de alunos pequeno e descontraído que aos poucos vai vencendo esta “matéria” rochosa. Resolvemos lançar um desafio aos nossos jovens: inventem um planeta diferente da terra, usando a vossa imaginação e os conhecimentos que já adquiriram. Vale tudo, desde que a mentira seja bem engendrada. Terão que convencer o resto da turma sobre a possibilidade real do vosso planeta: Composição do astro? Morada no universo? Existência de vida? Se tudo correr bem, faremos uma pequena escultura/modelo. Os 5 grupos trabalham afincadamente… Um dos planetas pertence a um sistema com duas estrelas, noutro a sílica é o elemento fundamental, outro tem um núcleo envolto em diamante e, finalmente, uma orbe aquática com a vida surgindo na base do enxofre. Gosto bastante dos esboços e rabiscos que vão surgindo no interior de cada grupo.
Resolvemos começar a última aula no átrio interior de entrada na escola com um exercício de corpo em que se simulava o movimento dos astros. Parti de uma proposta da Sofia Cabrita e inventei. Colocámos a estrela (a professora Ana Pereira) no centro do grupo. Dividimos o grupo em duplas: um planeta e o seu satélite (com velocidades e comportamentos diferentes) e orbitámos em torno do nosso sol, cumprindo elipses diferentes…sem choques. Daí a pouco já tínhamos seduzido dois alunos de outra turma que ali estavam sem aulas. Agora com mais astros, transformámo-nos em loucos asteróides que tinham de se afastar do seu duplo ocupando todo o espaço do átrio. Finalmente, o choque dos asteróides, massa cósmica, formando planetas: Pensem secretamente num asteróide/colega e colem-se a ele: formaram-se dois planetas. A professora Ana sorria... os alunos das outras turmas e os assistentes operacionais olhavam-nos espantados. Ninguém queria parar, mas tínhamos outro desafio para cumprir…

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