Máquina da Poesia nas Covas de Pão
Em dia de futebol, a última presença da nossa seleção no Mundial, precisamente à mesma hora, um pequeno grupo de gente que gosta dos Museus foi até ao núcleo “Covas do Pão” (Museu de Almada) para experimentar a “Máquina da poesia” partindo do universo daquele acervo. Boa gente, participativa, arrojada nas palavras e … comunicativa. A minha companheira dos contos Rosa Gonçalves apareceu, dando alento e inspiração. A colega Eurídice Santos, da “Casa da Cidade” (Museu de Almada) fez-nos uma interessante visita às covas/silos de cereais deste lugar de património em Almada Velha. Para além do surpreendente conjunto, intacto, posto a descoberto, há um conjunto de peças que acompanha o discurso expositivo, tendo sido achadas no interior destes grandes receptáculos. Vale mesmo a pena conhecer este núcleo museológico.
Fizemos uma bela coleção de palavras e começámos a experimentar a “máquina”; o resultado foi muito interessante e sensível, crianças e adultos esmeraram-se na escrita. Já depois de terminada a oficina, a Eurídice enviou uma ilustração feita a partir do poema coletivo “Vento” que começa com um verso de António Torrado e continua com os versos escritos pelos participantes. Aqui fica a partilha.
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