8 de Março em Almada
Há sempre uns momentos na vida em que tudo segue com
demasiada pressa, nem sequer dando tempo para conferir as práticas e os dias aqui no blogue. Com algum atraso, cá seguem notícias da mediação pela arte e
pela leitura.
Passei o dia 8 de março em Almada. De manhã, na Escola
Secundária do Monte da Caparica e de tarde na Biblioteca Municipal Maria Lamas
(Monte da Caparica/Raposo). A minha anfitriã da manhã foi a professora
bibliotecária Ludovina Pereira. Foi gratificante trabalhar com crianças e
jovens de diferentes origens, desaguando todos na nossa língua. Trabalhei
essencialmente a poesia portuguesa, de forma dinâmica e divertida, não me
esquecendo de homenagear as mulheres… Se conseguirmos estabelecer a energia
correta numa sessão, isso pode ter resultados surpreendentes – e assim foi, com
a ajuda de Alexandre O’ Neill, Gedeão, José Fanha e de todo o mar que consegui
trazer dentro dos meus livros. Ainda brinquei com dois textos em crioulo para gáudio
de um grupo de raparigas e rapazes com origens nas “ilhas”. De tarde rumei à
Biblioteca Municipal Maria Lamas onde fui recebido por amigos da rede pública
de leitura, a João Ferro e o Luís Barradas. Aguardavam-me duas turmas de jovens,
igualmente variadas. Tarefa da tarde: transformar aqueles amigos irreverentes
em poetas. Foi aí que entrou a Máquina da Poesia a funcionar em pleno!
Escrevemos alguns versos e terminei com dois poemas: um do Fanha e outro de
Álvaro de Magalhães. No final estava cansado mas contente pela energia que a
malta nova me passou ao longo daquele dia.
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