Bairro Leitor:Trabalhar a escuta para que a palavra cresça.
Maria José Vitorino e Irina na Biblioteca do Bairro
No quadro ainda se podem ver os restos de uma "Máquina da Poesia"
Por vezes são as utopias que nos movem, criando uma consciência
antecipada que servirá de base para construções futuras. É certo que nem toda a
gente envolvida pelo Projeto Bairro Leitor entenderá o alcance da Biblioteca do
Bairro, inaugurada no dia 26 de abril com uma festa a rigor, no mesmo espaço ocupado anteriormente pela Além, dinamizado por Conceição Rolo e companheiros. Trata-se de uma Biblioteca híbrida, escolar na sua génese mas
com vocação comunitária, moldável, orgânica, respondendo às solicitações e necessidades
de um projeto que se vai construindo no terreno. A coleção foi substancialmente
enriquecida, os computadores instalados… só falta promover o empréstimo domiciliário.
Muito do trabalho de criação de novos leitores é invisível e por vezes,
revestido de uma dureza própria do meio onde é desenvolvido. Sabemos que todas
as quartas feiras a Maria José Vitorino está lá na Biblioteca com a estagiária
Irina, oriunda da turma Pief com quem tenho trabalhado. Sempre presente, Lurdes
Caria, Professora Bibliotecária do agrupamento de Escolas Francisco Arruda, faz
a ligação necessária e partilha todas as tarefas de funcionamento deste espaço
de leitura. No dia da inauguração eu e os alunos das turmas Pief perdemos os
gelados (já não chegámos a tempo à oferta preparada pela junta de freguesia);
ficámos na biblioteca de volta dos livros e aproveitei para contar mais uma
história a um grupo de jovens atentos. Vamos construindo a escuta para que a
palavra cresça.
Com a turma Pief
Festa de inauguração
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