Projecto BAIRRO LEITOR
E lá fiz uma ilustração para o projecto....
(em breve transformada em logótipo)
Hoje falo-vos de um projeto
de intervenção que tem vindo a ocupar (nos últimos tempos) os meus dias por
Lisboa – Trata-se do BAIRRO LEITOR. Quem está atento ao rumo que a Laredo
(Associação Cultural) vem tomando, rapidamente percebe que estas ideias surgem
no seguimento de “Aldeias Leitoras”, “Tásse a ler” e outros tantos projetos que
refletem a urgência de pensar as literacias num contexto social, intervindo
diretamente no território. Desde sempre, as bibliotecas comunitárias, foram
tema de eleição para Maria José Vitorino, ou não tivesse sido ela uma das impulsionadoras
do projeto THEKA (Fundação Calouste Gulbenkian) que interveio em Portugal,
adicionando mais bibliotecas e saber à Rede de Bibliotecas Escolares. Promovido
em conjunto pela Junta de Freguesia da Ajuda, Laredo AC e Associação de Apoio e
Segurança Psico-Social, o Projeto BAIRRO LEITOR está a decorrer no muito alfacinha
Bairro do Casalinho da Ajuda. Este projeto tem diversos parceiros: ESTAL, Grupo
Sport Chinquilho Cruzeirense, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, AGIRXXI-
Associação para a Inclusão Social, Academia de Jovens do Casalinho da Ajuda,
Agrupamento de Escolas Francisco de Arruda, Centro em rede de Investigação em
Antropologia (CRIA) e a Associação de Voluntários de Leitura. Tudo isto
acontece no âmbito do programa BIP-ZIP, promovido pela Câmara de Lisboa, com o
objetivo de requalificação e dinamização do espaço da freguesia da Ajuda – com
enfoque principal no bairro do Casalinho da Ajuda - pretende tornar o bairro
num lugar onde se vive melhor por ser um bairro leitor, trabalhando no interior
das comunidades que o compõem, com e para toda a gente, e otimizando recursos
existentes e a desenvolver, pela valorização da leitura e das literacias,
através de práticas inclusivas de leitura e de criação, disseminadas. Numa
abordagem transgeracional e de educação não formal, privilegiam-se
destinatários entre os moradores mais jovens, pelo seu potencial de
envolvimento da comunidade e de condição de sustentabilidade futura.
Nos próximos post vos darei
conta do desenvolvimento deste trabalho que passa muito pelo contacto direto
com os moradores, escutando, propondo e agindo. Tenho feito equipa (no terreno)
com Miguel e Mónica Cordeiro, dirigentes associativos da Academia de Jovens do
Casalinho da Ajuda – um garante no local para o sucesso do projeto.
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