De escola em escola (Sintra)
...Virámos a biblioteca escolar do avesso...
Atualmente, desenvolvo o meu trabalho em três agrupamentos
do concelho de Sintra: Fitares/Rinchoa, Monte da Lua e Ferreira de Castro.
Embora existam pontos de contacto entre as três propostas, elas ganham uma
autonomia, uma personalidade própria em cada comunidade educativa. O “leituras diferentes” utiliza a mediação leitora como ferramenta de intervenção, e “o corpo das ideias” a educação artística. Os alunos são diferentes, as idades diferentes, as
problemáticas diferentes e as personalidades (felizmente) diferentes; esta
variedade permite ir aferindo um modelo de intervenção mais assertivo junto das
necessidades educativas especiais. A resposta positiva dos diferentes docentes
é fundamental para o sucesso desta ideia. Assim, é natural que estes projetos comecem
por uma sessão inteiramente dedicada aos professores, do ensino especial ou
não, onde se partilha a metodologia e as ferramentas a aplicar. Foi o caso da
sessão dedicada aos professores do “monte da lua” que decorreu na biblioteca
escolar.
Sessão com professores na escola de Santa Maria (Sintra)
De então para cá, o trabalho tem decorrido na secundária D. Maria
(obrigado alunos das artes e de saúde pela vossa generosa participação!), D.
Fernando (onde conheci um coelho verdadeiramente terapeuta e residente na sala
de ensino especial) e na linda e inspiradora escola da Sarrazola (Colares) onde
foram captadas as fotos que publico. Como tenho referido, todos estes projetos
são inclusivos, daí que se trabalhe com o universo total da turma onde os
alunos especiais estão integrados. Para além das grandes histórias coletivas
desenhadas e imaginadas na biblioteca escolar em grande grupo, estamos a
desenvolver um outro trabalho, em torno da identidade, a que chamámos “Cartão
de cidadão”. Elegemos a identidade como tema definidor deste outro trabalho,
exclusivo dos alunos da unidade. Em redor desta ideia surgirão diferentes
ferramentas, fáceis de utilizar, que aos poucos contribuirão para a construção
e perceção da imagem do do EU. Este modelo de intervenção nas escolas, uma
quase residência do monitor/artista, tem gerado momentos de formação informal,
enquanto se vai concretizando o projeto.
Depois de inventar com o corpo, escrevemos a história...
Gostei!
ResponderEliminarficou bem desarrumadinha... ;)
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