"Kora Korçon" ou "Kora Korason"
Já há algum tempo
que eu e o Braima Galissa vínhamos acalentando esta ideia de aliar o seu kora
com um pouco da história da Guiné, sobretudo a figura de Amílcar Cabral, junto
com alguns contos tradicionais. A ideia nasceu durante os ensaios da peça que
escrevi para o Teatro Mosca, “Retratinho de Amílcar Cabral” (“O homem que
escutava as árvores”) magistralmente encenada por Suzana Branco. Este novo
projeto seria uma espécie de concerto comentado para pequenos grupos lusófonos.
Finalmente levámos à cena o nosso “Kora Korçon” (“Kora Coração” em Português ou
“Kora Korason” em Alupec de Cabo Verde) na biblioteca Laria Lamas (Raposo,
Monte da Caparica, Almada). Foi um concerto bem concorrido em que ensinámos
algumas fórmulas para começar os contos, falámos da guerra colonial, das
escolas da mata, dos heróis contemporâneos, da grande árvore do Polon e algumas
histórias com tartarugas, garças e uma gulosa hiena (“Lupu”). E lá fomos
embalados pelo canto mágico e nostálgico do kora… Agora vamos melhorar a
apresentação e propor a quem estiver interessado.
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