Conto a conto

 


Conto a conto,
no caminho das palavras ditas.
Aos poucos, pacientemente, 
recordando à voz o seu caminho.

 Ao longo deste ano fui narrando aqui e ali até chegar a um ponto em que já confiava no acto de comunicar. Este crescendo começou com uma sessão de conto na Biblioteca de Alcochete a 6 de Maio, com amigos e família na assistência, que responsabilidade... Foi uma estreia, nunca tinha contado naquela biblioteca. Depois, ainda em Maio, seguiram-se duas belas sessões de conto na “Fábrica das palavras”, Biblioteca Municipal de Vila Franca de Xira – com o Tejo aos pés e um público muito participativo. Gostei de narrar para os mais velhos que saíram da sessão muito bem dispostos. De 6 a 8 de junho, na Maratona da Leitura da Sertã (uma estreia), estive muito bem acompanhado (e de certa forma protegido) pela Cristina Taquelim. Percorremos as aldeias contando para os mais velhos em centros de dia de porta aberta a todos os vizinhos que quisessem escutar. Deu para perceber com clareza o trabalho de mobilização e organização da Biblioteca Municipal nas aldeias do Concelho- Muito bom! De 3 a 5 de Agosto, respondendo ao convite da minha querida amiga Rosa Gonçalves, lá fui para Penamacor contar no meio de grande caloraça, o que teve uma péssima influência no equilíbrio do meu corpo. Já aprendi a lição. Mas contei, contei com muito gosto mas mais fraquinho. Gostei muito de rever o José Lopes Nunes (Jolon), também ele guardião de muitas histórias daquele canto da Beira Baixa.

Contando e tocando a sarronca em Penamacor
(uma sarronca feita pelo Inocêncio Casquinha)

Lá tive de recuperar com muita calma para estar em forma no Rio de Contos, onde, como já vos contei anteriormente, contei numa escola emblemática do Monte da Caparica – Alfazina – E que bela sessão foi... Quando cheguei ao Festival Literário de Mafra, estava em forma e que bem que me soube contar na Biblioteca Escolar da Escola Básica e Secundária Agrupamento de Escolas Professor Armando Lucena... Aqui fica um abraço para Dália Santos, a Professora Bibliotecária.

É assim, estrada fora...

Na Malveira...


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