O esquife de Queequeg - Moby Dick

No dia 5 de janeiro realizou-se mais uma maratona de leitura, luso-americana, da obra Moby Dick de Herman Melville. Esta maratona foi organizada pelo CHAM-Centro de Humanidades (FCSH NOVA), o New Bedford Whaling Museum, o OMA-Observatório do Mar dos Açores e o Museu de Angra do Heroísmo, e contou ainda com o apoio da APCM-Associação Para as Ciências do Mar, ocorrendo em simultâneo em Lisboa, Faial, Terceira e New Bedford. Muito obrigado Cristina Brito e Nina Vieira pelo convite e por me terem deixado encerrar a leitura colectiva do livro, deixando-me, de novo, órfão perdido num mar de letras. Foi um belo serão de homenagem a homens e cetáceos através das palavras de Melville, que tanto marcaram a minha adolescência. Ao longo dos tempos, encontro-me  frequentemente com diversos “leviatões”, o que acabou por dar origem ao meu livro “Pinok e Baleote” (que esgotou a sua terceira edição no final de 2018) e também em oficinas onde o mar se junta com a ciência, sempre com a participação da preciosa Ana Pêgo, como foi o caso da “Oficina Moby Dick” (Descobrir/Gulbenkian). Vim a saber que alguns amigos das ilhas estiveram presentes nesta maratona; em breve estarei convosco na Biblioteca de Angra do Heroísmo (em fevereiro) e voltaremos a falar de baleias, desta vez através da narração oral. Viva a “baleia branca”!