O que nos diz um retrato?
E se eu fosse Duval de L'Epinoy?
Pronto! Já está
montada e testada a minha nova oficina “O que nos diz um retrato” (um belo nome
escolhido pela Margarida Vieira), incluída no programa Descobrir/Fundação Calouste
Gulbenkian dedicado a públicos com necessidades educativas especiais. A
identidade interior como guia para esta nova oferta: O que nos diz um retrato? Para além da evidência do suporte e da
técnica utilizada pelo artista, que histórias estão escondidas? Que narrativa
está misteriosamente velada por um olhar ou por um gesto congelado no tempo?
Como poderei criar uma narrativa pessoal a partir da observação de um retrato?
Que efeito tem em mim esta procura e construção de uma narrativa pessoal? Para
responder a todas estas perguntas vamos explorar as duas coleções do Museu
Gulbenkian interrogando os retratos que aqui estão expostos. A última sessão
será dedicada à concretização plástica de autorretratos concordantes com as
narrativas que fomos construindo ao longo dos 3 dias. (do programa) Visitas dinâmicas,
por vezes com um toque de narração oral, diálogo
centrado na contribuição criativa do público. Dada a
variedade de públicos e níveis de perceção e cognição diferentes, as ferramentas
de expressão poderão ser variadas. Trata-se de uma oficina orgânica, adaptável
e alterável de acordo com a “diversidade funcional” dos participantes. “Quando
alguém olha para nós adivinha as nossas histórias? Quem vê caras vê corações?
Se eu te tirar uma fotografia fico a saber as tuas histórias? O que será
preciso fazer para uma imagem contar a nossa história? E se eu fosse a
personagem que está dentro da obra de arte? Conhecem a misteriosa história da
rapariga do colar de coral?...Pois então, cá vos esperamos para vos revelar o segredo”.
Duval de L'Epinoy - pesquisa/desenho de um dos nossos meninos
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