Desenhar na Páscoa
Uma das nossas máquinas de desenho:
desenhar com um berlinde embebido em tinta
Trabalho em dupla
Chegou ao fim mais uma oficina de férias promovida pelo Centro de arte
Moderna (Programa Descobrir) – “”Mãos imaginantes – Máquinas de desenhar”.
Cansados, mas contentes com o resultado. Esta oficina que partilhei com o Hugo
Barata, a par de Carla Rebelo e Rita Cortez Pinto, suscita uma série de
reflexões que vale a pena ter em conta. Ao valorizar o fazer, em todas as
vertentes do desenho, demonstra como podem ser divertidas e formativas as
férias passadas junto de quatro artistas visuais. Mais do que monitores fomos
artistas partilhando técnicas que utilizamos nas nossas obras. Como costumo
dizer: quando as mãos fazem, a cabeça ri. Aprendi com o Hugo alguns recursos
que vão ter reflexo, também, na minha prática pedagógica. Por outro lado foi a
oportunidade de trazer para o terreno alguns conceitos que me são queridos na
apreensão das intenções dos artistas. Ficou de fora, por falta de tempo, uma abordagem
mais tradicional do desenho, trabalhando o figurativo em torno das sombras e
recortes, promovendo assim a deambulação desenhadora pelo mundo que nos rodeia.
Ficará para a próxima. O desenho é uma forma eficaz de confirmar a existência
Rolámos um grande bola de Pilates negra pelo jardim Gulbenkian.
Uma das esculturas "lua" era agora nossa.
Como ficará esta escultura no jardim? Como encontrar o lugar ideal para a instalar?
No meio do nosso trabalho a surpresa: Aparece o escultor Rui Chafes à nossa frente.
Relembra às crianças como é importante escolher o local exacto para colocar uma escultura.
Já no atelier, trabalhámos sobre uma fotocópia onde estava representada a nossa escultura.
Desenhar a amarelo o leve...
Da escuridão para a luz.
Antes de ser árvore foi uma folha toda negra de carvão.
Depois foi começar a abrir a luz (branco) com ajuda de uma borracha "miolo de pão"
Partindo do "Xadrez das cores" (Kandinsky)
fizemos o nosso jogo dos pretos (grafismos e tons)
Um jogo em dupla
Um desenho mal comportado a tinta-da-china.
Não. Não há canetas, apenas pauzinhos...
Depois de uma "máquina de desenhar"
Desenhando galáxias de forma mal comportada...
Rodopiando sobre o papel, lá vai a "máquina de desenhar"
deixando o seu rasto ritmado sobre uma grande folha de papel...
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