Retratinho de Amílcar Cabral
Mumini Djaló e Braima Galissa
Suzana Branco e Galissa
Tozé Barros
Aproxima-se a data da estreia de “Retratinho de Amílcar Cabral”, peça em que tenho posto toda a minha energia. No princípio da semana, o Tozé Barros caiu de um andaime nas obras (4 metros…); é que ele é trabalhador da construção civil de dia e à noite actor. Ontem esteve combalido nos ensaios, tinha tonturas e o corpo moído: Para mim, este jovem de Órgãos (Santiago – Cabo Verde) é um herói.
Durante os ensaios, mestre Galissa (músico Mandinga)vai passando a calma e a sabedoria ao som do kora, tem dado serenidade ao longo da construção desta mensagem que a todos toca profundamente. No começo de um ensaio tivemos a vista de Munini Djaló que me ajudou a trazer o ambiente da mata da Guiné para o palco. Prometi que faríamos uma apresentação convidando os fieis da mesquita e o grupo da cidadania participativa da Cova da Moura. Suzana Branco vai encenando o nascimento da peça com a sua força alegre. Domingos de Morais passou-nos muito afecto e crença num ensaio a que assistiu: fiquei sensibilizado. Estão três nacionalidades em cima do palco, tal e qual Cabral desejaria…
Por mail, os amigos desejam-me "muita merda" para a estreia.
Pena é que o actor tenha partido para França deitando a perder este projeto lindo...
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