No meio do caminho tinha uma pedra da Ericeira
Foi uma inauguração muito concorrida. Amigos, família e vizinhos fizeram deste momento uma festa animada que contou com uma bela performance do Clube de Leitura em Voz Alta de Mafra, conduzido por Ana França, a quem agradeço a miríade de pedras que se encontraram no meio do caminho desenhado, dando vida ao poema de Carlos Drummond de Andrade. Gostei muito de ter, entre nós, o vereador António Felgueiras que acarinhou esta exposição. Eunice Mestre estava feliz, não admira, a montagem da exposição está muito boa. Enfim, foi um momento de proximidade que teve o apoio de “O pãozinho das Marias”.
Coro de Leitura em Voz Alta de Mafra. |
Entretanto, já começaram as oficinas de desenho, direcionadas para os alunos do 4º ano – depois dos quartos anos da escola básica da Carvoeira, hoje , a Casa da Cultura recebeu um grupo o 4º ano da Ericeira. Cada aluno trouxe a sua pedra (até apareceu um quartzo branco com algumas cristalizações). Depois de uma intensa visita guiada, foi a aventura do desenho figurativo a “preto e branco” usando o mesmo material com que foram criados os desenhos. Depois o desafio da imaginação: e se esta pedra voasse? E se esta pedra ardesse? E se esta pedra germinasse? E se esta pedra flutuasse? E se esta pedra cruzasse os céus? E se esta pedra derretesse? E se esta pedra tivesse eletricidade? E se fosse nervosa? E se estivesse apaixonada? E se estivesse sozinha brilhando na escuridão? E se fosse uma criatura?... Assim, partindo do universo temático da exposição, lançaram-se ao desenho e foram surgindo obras surpreendentes.
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