Rimas salgadas na Biblioteca Escolar da Francisco Arruda
No
dia 10 de Maio tive uma manhã memorável na Escola Francisco Arruda.
Fui recebido no auditório da escola pelos alunos dos diferentes
ciclos de ensino, num “Encontro com o escritor”, a propósito do
“Rimas salgadas”. A professora bibliotecária Lurdes Caria
organizou um concurso de ilustração e construção poética que
envolveu uma grande quantidade de alunos com resultados
extraordinários, basta lembrar-me do poema que a Nare, uma menina
Arménia que conheço de outras criatividades (Museu Gulbenkian, ver aqui) escreveu. Os pais, orgulhosos da filha, compareceram no
auditório para a entrega do merecido diploma, bem como de um
exemplar do livro. E seguiram-se mais e mais diplomas, acompanhando
bons textos e ilustrações expressivas, com especial destaque para o
trabalho dos professores de educação especial, que conseguiram
mergulhar os seus alunos no universo do livro. Aliás, a constante
foi sempre o envolvimento dos docentes na proposta da biblioteca –
quando chegou a altura de dialogar com o convidado, as questões
colocadas foram pertinentes e o ambiente atento e contente. Pelo
meio ainda disse uns poemas, contei uma história e cantei –
imaginam os sorrisos naquelas caras? Os
meninos e meninas do jardim de infância de Santo Amaro também
participaram nesta brincadeira em torno do livro. Vale a pena
espreitar na Biblioteca Escolar os trabalhos que surgiram a partir
deste desafio. Já depois da sessão, fiz uma brincadeira com palmas
e batuque, usando alguns poemas com um pequeno grupo especial, onde
pontuava o Moisés, um menino cigano que já conhecia do bairro do
Casalinho da Ajuda (Bairro Leitor) – foi uma festa que ficou
registada pela professora bibliotecária.
Sala cheia. O grupo da Educação Especial
Uma família Arménia Especial. Obrigado Naré!
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