Alinhas ou desalinhas? Em torno da obra de Semke
Visita à exposição de Hein Semke
com um grupo da associação Persona
Fotografia gentilmente cedida por Associação Persona
Confesso que conhecia muito mal a obra de Hein Semke, tão
pouco sabia sobre a sua vida. Agora sinto-me conquistado pelas peças e pela
longa vida do artista. Tenho a sensação de me ter cruzado com ele…talvez num
concerto no Coliseu (Keith Jarrett?); o evidente contraste do casal atraiu o
meu olhar. À mediada que desvendo a obra por força das visitas/oficina que
venho efetuando a públicos com necessidades educativas especiais, vou deixando
que a pintura de Semke entre em mim, por osmose. Através da visita para
desenhar “Alinhas ou desalinhas? Amor nas entrelinhas” tentei passar um pouco
da ideia que tenho sobre a dualidade entre a pintura e o amor, propondo,
também, alguns exercícios em torno da “pintura sólida” (pastel de óleo) e uma
brincadeira em torno da poesia com as “caixas da poesia” (a partir de “a máquina da poesia”, uma metodologia que uso habitualmente). E foi um grupo
muito engraçado e interessado que participou na proposta no “dia dos namorados”.
Gosto muito deste formato de visitas proposto pela Susana Gomes da Silva – aos poucos
vamos conquistando o público. Obrigado a todos os participantes! Uma boa notícia para quem não conseguiu
participar na visita para desenhar: repito a oficina no dia 29 de maio às 11h
no Centro de Arte Moderna. Lá vos esperamos.
Um aspecto da vista para desenhar em torno da obra de Hein Semke.
Fotografia gentilmente cedida por Cláudia Freire
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