De casa às costas...
Assim, não foi estranho ver uma tribo de crianças nómadas montando a sua tenda temporária no meio do jardim da Fundação; um abrigo pintado por eles sobre superfícies de tecido, que agrupadas constituiam uma enorme tenda. Ou, como resolveram completar a "casa em construção" de Cabrita Reis, inventando até uma forma de a mover por esse mundo fora....
Mas o momento de que mais gostei, foi a corrida de caracoletas! Perfilaram-se sobre uma tábua lisa em pistas distintas, cada uma com o nome dos nossos participantes e galgaram, na sua velocidade peculiar, os centímetros que as separavam da meta, sob o olhar de um público exultante. Umas foram batizadas de "Flash" ou "Seiláoquê" (esta demonstrou ser uma grande corredora de fundo). No final, estes simpáticos gastrópodes foram libertados, para que continuassem a sua viagem pelos jardins do museu. Algumas crianças nunca tinham pegado num caracol e, de repente, já os bichinhos trepavam lentamente sobre os braços corajosos....
Como calculam, nem sempre é fácil capturar caracoletas para actividades pedagógicas...tive de pedir ajuda à minha amiga Paula que tem um restaurante especializado neste tipo de animais: a "Fonte Luminosa". estas primas do caracol ganharam a liberdade em nome da cultura...
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