Filactera, meu Amor!

A linguagem da banda desenhada como aliada na promoção da escrita e da leitura
Divirto-me imenso a fazer esta oficina! Quando os participantes entram na sala, já três grandes folhas papel de cenário estão afixadas na parede. Começo por interagir com os jovens, utilizando a simbologia da B.D., desenhando na grande folha de papel. Seguem-se as diferentes expressões do rosto. A cada nova expressão, peço ajuda aos participantes para que escrevam, em “ português de lei “, a palavra que define aquele estado de alma, naturalmente, um adjectivo. A seguir, surgem os balões de banda desenhada (as “filacteras”) traduzindo cada um, uma situação específica. Também aqui, os participantes são convidados a escrever os conteúdos dos balões vazios. Por fim, as diversas expressões onomatopaicas que habitualmente acompanham as personagens, todas traduzíveis em português regular: Aqui o desafio é encontrar o verbo correspondente a cada expressão: ÃO! ÃO! (ladrar). MÉEE...MÉEE (balir). "TIC!TAC!...sabe o verbo do relógio? E sabia que o elefante "brame" ou que o corvo "crocita"? No fundo, a Banda Desenhada acaba por ser um pretexto para melhorar o léxico ao longo de 90 minutos divertidos. Estimula-se o debate à volta do significado dos adjectivos e procuram-se verbos que traduzam o sentido das onomatopeias. Uma actividade lúdica, de cooperação, em que a aprendizagem é feita por meios não formais.

(Oficina integrada no programa de itinerâncias do IPLB)
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