Encontro de Bibliotecas Escolares em Oliveira de Azemeis

Fotografia de Carla Tavares

 

No dia 22 de Novembro estive em Oliveira de Azemeis no Encontro Concelhio de Bibliotecas Escolares. Fiquei agradavelmente surpreendido pela dinâmica da RBE na zona, como ficou demonstrada nesta jornada formativa que contou com belo naipe de convidados. Na mesa em que participei moderada pela Professora Isabel Pardal, embora o tema fosse “A função das bibliotecas – do mundo virtual para o mundo real”, o rumo seguido foi um pouco mais livre. Antes de começar o meu colega Bruno Batista propôs que interrogássemos os docentes presentes sobre aquilo que gostariam mesmo de saber, o que fosse realmente útil para o seu dia a dia educativo, aproveitando a oportunidade de ter ali dois animadores culturais/Mediadores culturais muito empenhados na intervenção em escolas. Da assistência, muito participativa e atenta, chegaram uma série de perguntas e aquela conversa matinal seguiu o seu rumo. Receita para ter um animador cultural na Escola, assim surgiu a primeira questão. Foi muito interessante e panorâmica a resposta do Bruno que ainda referiu (e muito bem) a visão errada que continua a persistir, na escola, sobre o papel dos Animadores Culturais. Dei umas achegas sobre a presença dos mediadores na escola, comprometidos com os projetos da Biblioteca Escolar. Uma Professora Bibliotecária interrogou: Como faço para motivar para a Leitura? Foi a deixa para narrar, no tempo disponível, o trabalho da LaredoAssociação Cultural em parceria com as Bibliotecas Escolares do Forte da Casa, com forte participação de docentes e assistentes operacionais, um projeto que nasceu com o 14/20 a Ler+ (Plano Nacional de Leitura) e se prolongou por 3 anos acompanhando o crescimento dos jovens de 3 turmas do ensino profissional, curso de apoio à infância. Um projeto que apanhou a pandemia e desconfinou, utilizando, amiúde, os meios tecnológicos/virtuais para estar próximo dos alunos, mantendo o vínculo e a relação com a leitura. Houve ainda tempo para responder ao professor José Rosa sobre a oficina Caça Texturas, referindo a potencialidade das propostas em educação artística na escola, em articulação com a comunidade envolvente. . A conversa foi seguindo sem dificuldade com a assistência viva. Falou-se, ainda do trabalho da Biblioteca Pública e da articulação com as BE. Gostei da intervenção do Professor Bibliotecário José Saro que chamou a atenção para a necessidade de a escola concorrer aos fundos disponíveis com apoio dos municípios, estruturando projetos dando força à capacidade de proposta das Bibliotecas Escolares. Tempo ainda para um agradecimento ao Nuno Granja por toda a atenção dispensada e um beijo especial para a São Pimenta, uma das responsáveis pelo belo projeto 14/20 Ler+ no A E Forte da Casa.


Comentários

Mensagens populares