Margarida




Como é que alguém se torna mediador cultural? Existe uma receita? Talvez seja um movimento imperceptível que se opera numa pessoa tornando-a uma comunicadora de ideias, uma semeadora de reflexões. Uma espécie de um vento rebelde que nos impele mais para a frente. Hoje quero falar da Margarida, mulher esguia, sequinha (como se diz na serra do Algarve), mas grande, muito grande na tarefa da comunicação. Com ela tenho partilhado os últimos anos de crescimento na mediação museológica, lançando as mãos onde muito poucos se atrevem. Temos desenvolvido ideias e conceitos no estranho campo das necessidades educativas especiais. E o ponto de partida é sempre o mesmo: a nossa essência sincera e o amontoado de interrogações que temos pressa em responder. A cada desafio, lançamos as perguntas e corporizamos a prática, bem visível, nas “Oficinas Museu Aberto” do Centro de Arte Moderna. E é bela esta mulher quando nos ensina a falar com o corpo buscando as fronteiras que desconhecemos! Gosto de ver os sorrisos daqueles que nos visitam, quando interagem com a Margarida, lembrando-nos que o Museu é uma casa de todos nós. É intensa a história que nos une, mais intensos os objectivos que nos mantêm, neste rodopiar da descoberta. Os caminhos levam-nos ao momento. O momento é do fazer, consciente e imaginativo. Obrigado Margarida Vieira, obrigado Guida.

Comentários

  1. Miguel

    Encontrei o blog numa procura de imagens sobre a ESE de Setúbal.Vi a Teresa Barreto e cliquei.Ok, estou a gostar imenso do blog. Este apontamento sobre a Margarida, Fantástico.
    - Olá Nargarida! Parabéns!!
    As fotografias transbordam vida (de quem são? do Miguel? certo? )
    Parabéns aos dois.
    P.S. parece que só consigo dizer banalidade mas amei o blog (o que vi)

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  2. A margarida é a minha grande companheira de trabalho. Juntos temos desbravado terreno, reflectindo e aplicando novas ideias em contexto museológico. a aventura continua...

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